O que é a Diabetes?

A Diabetes é uma doença metabólica crónica, que pode ter várias causas e que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue (glicémia).

Esta alteração é acompanhada por outras alterações do metabolismo. O açúcar é necessário para o metabolismo de todas as células. Para que ele seja transportado para dentro das células o nosso pâncreas produz insulina, hormona que vai captar a glicose da corrente sanguínea e levá-la para as células de todo o corpo onde será utilizada como energia.

Qualquer pessoa pode sofrer de Diabetes, no entanto a exposição a fatores de risco pode aumentar a probabilidade do seu aparecimento.

Principais tipos de diabetes:

É quando o pâncreas, produz pouca ou nenhuma insulina. É comum descobrir a doença na infância e adolescência, mas pode acontecer em outras idades também.
Neste caso, o tratamento do diabetes envolve administrar insulina.

É quando as células se tornam resistentes à ação da insulina. Vários fatores podem contribuir para o surgimento do diabetes tipo 2, tais como alimentação, exercícios físicos e um forte componente hereditário.
É diagnosticada durante a gravidez e normalmente não se mantém depois que o bebê nasce.
Acontece, pois durante a gravidez a mulher ganha peso e o pâncreas pode não conseguir suprir a necessidade de insulina do corpo.
É muitas vezes chamado de diabetes 1/2, pois pode unir características do: uso de insulina (tipo 1) e o surgimento tardio (tipo 2).
Diagnosticado, normalmente, em pessoas acima de 35 anos de idade
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É quando a produção/ ação da insulina ficam prejudicadas pela mutação de um ou mais genes. Dependendo do gene, chama-se o MODY de um determinado nome.
Por exemplo, MODY 3 (gene HNF1α) é o tipo mais comum.

Existe também tipos de diabetes associados à outras patologias, tais como as pancreatites alcoólicas, uso de certos medicamentos, etc
É fundamental o acompanhamento médico especializado, aos cuidados de uma equipe multidisciplinar, que normalmente envolve sendo endocrinologista, nutricionista, oftalmologista, educador físico, ginecologista, dentista, psicólogo, enfermeiro/educador em diabetes e com o apoio dos amigos, familiares e parceiros(as)!
A figura apresenta os locais recomendados para aplicação de insulina.
São eles: braços, região da barriga, nádegas e coxas, pois possuem maior acumulo de gordura, evitando que a aplicação apresente dor ou incomodo e também fazendo com que haja maior absorção do hormônio pelo organismo.
Além disso, é necessário fazer o rodízio dos locais de aplicação. Dessa forma é possível evitar lipodistrofias (alterações ou deformidades no tecido subcutâneo quando não é feito o rodízio).
Além dos locais, conheça os métodos que podem ser utilizados para aplicar insulina.
Quando o nosso corpo não guarda o açúcar na célula como deveria, percebemos alguns sintomas que podem ser facilmente identificados. Portanto, fazer exames preventivos de rotina e observar os sinais do corpo são atitudes muito importantes para um diagnóstico precoce. Procure a sua equipe médica e faça exames de rotina.
Estes são alguns dos principais sintomas:
Fazer muito xixi e como isso desidratamos. Consequentemente, temos muita sede.
Alteração no peso
Fome, enjoo e dores de cabeça com mais frequência.
Visão está mais embaçada.
Impotência sexual, infecções com mais frequência e feridas que demoram a cicatrizar
Câimbras, formigamento e perda de se sensibilidade (principalmente nas mãos e nos pés)